No domingo (02) o Iris e Associação Remo Salvador (ARS), realizaram cerimônia para celebrar a parceria na gestão do ‘Projeto Remo Sem Fronteiras’ no polos Pituaçu e Gamboa. Com a presença dos alunos, familiares e parceiros, foi discutida a importância do esporte na construção da autoestima. Dentre os participantes na prática no Pituaçu, estava Antônio Carlos Juazeiro, aluno do ‘Remo’ e vice-campeão de Remo Adaptado Paraolímpico.
Lila Lopes, superintendente do Iris, introduziu a fala explicando o que é o instituto e descreveu os objetivos de causar impacto social em seus projetos: “Nossa parceria com o ‘Remo’ visa estruturar o projeto ainda mais e buscar novos horizontes para todos que participam”, disse Lila. O grande objetivo do professor e fundador da ARS no Polo Pituaçu, Cláudio Mota, era mostrar para o público PcD (Pessoas com Deficiência) que não existe limites para fazer o que gosta: “A gente ‘tá’ aqui para mostrar que não é um cadeira de rodas que te faz menos capaz, não é uma deficiência visual que te faz menor. Não existe limite para o sonho, e o esporte ajuda muito nisso”, explicou Cláudio.
O evento ainda contou com a presença da Sanitarista da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia e Professora de Enfermagem da Universidade Católica, Joana Angélica Molesini, e o Coordenador de Articulação Comunitária do Parque Pituaçu, Beto de Bila.
Polo Gamboa
Na Gamboa de Baixo, os alunos – em sua maioria, jovens -, aproveitaram a praia para praticar o remo acompanhados de familiares e instrutores do projeto. “O esporte é uma janela enorme para quebrar essas barreiras que são socialmente impostas a eles. Por isso, investimos nesse processo de independência”, afirmou Sérgio Santana, professor do Polo Gamboa e co-fundador da Associação. No espaço também estavam os capoeiristas apoiadores do projeto e os musicistas que, junto aos alunos, contemplaram a celebração.
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