O Projeto corresponde a um conjunto articulado de ações formativas que visa preparar jovens gestores sociais capacitados para lidar com a riqueza e diversidade do patrimônio cultural e social baiano tendo como perspectiva a mobilidade social dos mesmos, e de suas comunidades de origem, mediante a inserção qualificada na economia cultural.

Objetivo geral: Potencializar lideranças comunitárias, transformando-as em gestores sociais para o desenvolvimento.
Público-adotante primário: adolescentes e jovens afrodescendentes de comunidades de baixa renda.

Quantidade do público adotante –primário: 250 alunos

Valor total do investimento total: R$ 250.000,00

Apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia.

 

PROJETO ORI JOVENS EMPREENDEDORES – POJE

O Projeto Ori Jovens Empreendedores | POJE é uma das extensões do Projeto ORI e tem como perspectiva a mobilidade social da juventude negra e de suas comunidades de origem, através da aquisição de conhecimentos teóricos, analíticos e práticos nas áreas de empreendedorismo, finanças, gestão e criação de negócios sustentáveis.  Oferecendo ainda uma formação específica em “Assistente Administrativo” para possibilitar a inserção dos destes jovens no mercado de trabalho.

Idealizado pelo Instituto de Responsabilidade e Investimento Social |IRIS em parceria com o Shopping da Bahia, o projeto ocorreu nos meses de agosto, setembro e outubro de 2019, nas comunidades de Saramandaia e Nordeste de Amaralina, ambas localizadas em Salvador-BA. Foram ao total 39 jovens negros de 18 a 25 anos certificados em assistentes administrativos pelo parceiro do projeto SENAC.

OBJETIVOS

GERAL

— Democratizar conhecimentos teóricos, analíticos e práticos nas áreas de empreendedorismo para jovens moradores das comunidades de Saramandaia, Pernambués, Santa Cruz e Nordeste de Amaralina;

ESPECÍFICOS

— Promover a mobilidade social da juventude negra e de suas comunidades de origem, através da aquisição de conhecimentos nas áreas de finanças, gestão e criação de negócios sustentáveis;

— Contribuir com a formação política e cidadã dos alunos possibilitando que os mesmos acessem ambientes da sociedade antes dificilmente alcançados;

— Incentivar e fortalecer empreendimentos locais que favoreçam o fomento da rede produtiva na comunidade, gerando renda e concentração de recursos e serviços entre os próprios moradores.

ANO

2019.

LOCAIS DE ATUAÇÃO

APMS – Associação de Pais e Mestres de Saramandaia, em Saramandaia, e Quabales, no Nordeste de Amaralina e Santa Cruz. Ambos em Salvador/BA.

ABORDAGEM

As comunidades parceiras do projeto foram Pernambués, Saramandaia, Santa Cruz, e Nordeste de Amaralina. A seleção de jovens para serem alunos do projeto, em parceria com o grupo QUABALES e a Escola Nossa Senhora da Graça; seleção de 50 alunos por comunidade.

As aulas ocorreram na sede do grupo Quabales e na Associação de Pais e Mestres – APMS, com as seguintes disciplinas abordadas: Plano de negócios, Informática, Noções de língua estrangeira, Estruturação de negócios sociais, Gestão financeira para microempreendedores (ORI SETRE), Economia criativa e afroempreendedorismo (ORI SETRE), Gestão de mídias e redes sociais (ORI SETRE), Empreendedorismo: aprendendo a empreender, Conceitos e fundamentos de negócios, Fundamentos financeiros, Fundamentos de marketing, Criando um plano de negócios, Identificando oportunidades, e Criação de loja virtual. 

 

 

ORI EMPREENDEDORISMO

OBJETIVOS

GERAL

— Contribuir para a formação e qualificação de jovens negros e afrodescendente, auxiliando-os a se tornarem gestores culturais capacitados para lidar com a riqueza e a diversidade do patrimônio cultural baiano, através de conhecimentos teóricos, analíticos e práticos nas áreas de política, gestão e produção cultural, tendo como perspectiva a mobilidade social dos mesmos e de suas comunidades de origem, mediante a inserção na economia cultural. 

ESPECÍFICOS

— Formar e qualificar 180 jovens na área de gestão cultural, sendo 60 em cada cidade: Salvador, Feira de Santana e Santo Amaro da Purificação;

—  Promover a mobilidade social de jovens negros mediante a sua qualificação no campo da gestão do conhecimento da cultura afro-brasileira;

— Estimular o empreendedorismo de jovens afro-brasileiros;

— Incentivar a criação de negócios sustentáveis com foco na cultura  negra; 

— Desenvolver habilidades e competências dos jovens para o gerenciamento e criação de núcleos de cultura; 

— Habilitar jovens a trabalhar em instituições e/ou projetos com foco em política cultural, gestão cultural e produção cultural, nos três setores (público, privado, 3o Setor) e/ou em rádios;

— Valorizar as manifestações culturais dos Territórios de Identidade a partir de uma Mostra Cultural de Projetos por cidade.

ANO

2017 até 2018.

ABORDAGEM

O curso foi dividido entre aulas presenciais, workshops, palestras, criação de pitchs e Mostra Cultural de Projetos. Com a preocupação na regionalização e foco nas culturas locais, selecionamos professores em todo o Estado para a realização da formação em Gestão Cultural nos três territórios da Bahia. Para acolher as ações, captamos parcerias com Universidades Estaduais e Federais, além de escolas públicas estaduais. A execução das atividades será ativada através de uma rede de parceiros regionais, a exemplo de profissionais e instituições culturais, imprensa, secretarias municipais e prefeituras, de forma a alcançar o cumprimento dessa missão. Mediante a aquisição de conhecimentos teóricos, analíticos e práticos nas áreas de política cultural, gestão cultural e produção cultural, o desejo do projeto é incentivar os alunos do ORI a criarem e gerirem negócios culturais sustentáveis por toda a Bahia. 

 

Em cada cidade, o projeto irá ocorrer com carga horária de 144h, no mínimo. As aulas teóricas serão ministradas por facilitadores regionais com amplo conhecimento das disciplinas e das realidades locais, sendo divididas em oito módulos: História da África (20h/total); Políticas Públicas para a Cultura (20h/total); Gestão da Cultura (20h /total); Gestão de mídias e redes sociais (20h /total); Economia da Cultura e Economia Criativa (20h /total); Leis de Incentivo (20h /total); 7. Captação de Recursos e Gestão Orçamentária (20h /total); Elaboração de Projetos Culturais (20h /total). 

 

Como forma de auxiliar a confecção dos trabalhos de conclusão de curso, os alunos irão passar por oficinas de produção textual (16h/total) e o apresentarão em banca de conclusão para certificação. Para marcar a entrega dos certificados e formação dos alunos, haverá uma Mostra Cultural de Projetos. Nela poderemos contar com a presença de diversos representantes culturais da cidade, como apresentações artísticas, feira de

artesanato, gastronomia local, dentre outras manifestações culturais. Ao final do curso serão emitidas declarações de participação com o total de 176 horas, sendo 144 horas de aulas, 16 horas de workshops e mais 16 horas de pitchs.

RESULTADOS

Todas as ações previstas e descritas no roteiro do Projeto foram realizadas em sua totalidade. A meta de inscrições foi superada (316) em 26,4% do total previsto (250). Por

cidade em Salvador em 78% com 89 inscritos, Feira em 10% com 55 inscritos, Ilhéus em 12% com 56 inscritos, e Santo Amaro 32% com 66 inscritos. Vitória da Conquista alcançou 50 inscritos dentro da meta planejada. É importante observar que a evasão ao longo do

curso impossibilitou a conquista do certificado para todos os participantes. Diversas variáveis justificaram essa desistência: ausência de aporte financeiro para os jovens que em sua maioria são de família de baixa renda; verba para transporte; lanche; inscrições realizadas sem clareza das informações de dia, horário, local; e outras adversidades, como segurança no retorno a residência, e o clima de inverno em Conquista. A média de comparecimento em sala de aula no interior, com no mínimo um dia de participação e retirada do material do aluno, foi de 35 alunos.

Sendo assim, foram certificados 99 alunos na Bahia: em agosto em Salvador, 29 alunos, correspondente a 46,8% dos 62 participantes selecionados; em setembro, Ilhéus certificou 20 alunos, e Feira 20 alunos, cerca de 57% do total dos alunos que se apresentaram em sala de aula; Em novembro, foram certificados 11 em Conquista e 19 em Santo Amaro, 31,4% e 54,3% cerca respectivamente dos presentes em sala de aula.