Instituto Iris

Caixa Cultural proporciona aos alunos do Projeto Canarinho vivenciar originais de J. Borges e Matisse

Alunos do Projeto Canarinho, do Instituto IRIS com patrocínio da Petrobras e apoio do Esporte Clube Ypiranga, estiveram na Caixa Cultural para prestigiarem as exposições: “J. Borges 80 anos“, uma coletânea de xilogravuras do artista Pernambucano, José Francisco Borges e “Jazz”, um conjunto de recortes inspirados em cenas de circo, viagens e contos populares de Henri Matisse. “Essa é a segunda visita dos alunos ao centro cultural, e saíram mais uma vez maravilhados com a experiência. É sempre uma vivência nova para eles”, fala Rafael Bonfim, assistente coordenação pedagógica do Projeto.

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.1

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.8

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.5

Alunos do Projeto Canarinho durante visita a Caixa Cultural
Fotos: Instituto IRIS

Ao chegar a Caixa, eles receberam orientação dos monitores sobre o comportamento adequado durante a visita. Em seguida foram para a sala que apresenta o sítio arqueológico que o centro está inserido – formação da casa, época, objetos, ferramentas, e seus mistérios. O prédio foi Inaugurado em 1999, e era a Antiga Casa de Oração dos Jesuítas, imóvel do século 17 tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional.

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.9

Exposição Henri Matisse – Jazz
Fotos: Instituto IRIS

Iniciaram a vivência artística pelas obras do francês Henri Matisse. O amigo de Picasso é considerado junto a ele um dos mais importantes nomes da arte moderna por serem inovadores. Matisse é pintor, desenhista, gravurista e escultor, e sua obra é avaliada uma das expressões mais significativa da arte de vanguarda, precursor da abstração, encabeça a rebelião dos “fauvistas” – pintores que trabalham com cores puras e de alto contraste. Essa foi à última obra da vida dele. As obras expostas fazem parte do acervo do museu Raimundo de Castro Maya que adquiriu 196 das 250 páginas que foram impressos. As cores vibrantes, formas e técnica utilizadas em suas obras, e a sua história, chamou atenção e a curiosidade da criançada.

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.12

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.24

Anexo 3E-Visita a Caixa Cultural 1.6

Alunos do Projeto Canarinho conhecendo o cordel
Fotos: Instituto IRIS

No segundo piso, a exposição de comemorativa aos 80 anos de José Francisco Borges, mais conhecido como J. Borges, fez a alegria dos alunos participantes. Com temáticas regionais e próximas as suas realidades de vida – simplicidade, escassez, ascensão profissional, trabalho popular – os quadros que retratam a trajetória do artista trouxeram esperança aos visitantes. Ali conheceram o processo de produção do cordelista, das matrizes, quadros e cordéis.

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.21

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.10

Anexo 3F - Visita a Caixa 2.16

Matriz e exposição comemorativa dos 80 anos de J.Borges
Fotos: Instituto IRIS

A maioria dos presentes escolheu essa como a melhor experiência que tiveram na Caixa. “Muito Interessante! Tudo chama a atenção! Gostei muito da técnica!”, Adicel, 14 anos. “Gostei muito dos quadros sobre os seus trabalhos e as suas histórias”, Tarcila, 10 anos. Opinião semelhante à de outros alunos que identificam a obra do conjunto que mais gostaram: Paulo, 11 anos, “Viagens a Trabalho e Negócios”, William, 12, “O quadro que mais gostei foi Plantio de Algodão. Além de muito engraçado, tem as cores” e Maria Clara, 11, “O meu preferido foi Serviços do Campo! Todos quadros são muito bonitos feitos com desenho na madeira!”. O festejado J. Borges é um dos mestres do cordel, um dos artistas folclóricos mais celebrados da América Latina e o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo.

Durante todo o passeio os alunos foram acompanhados pela equipe do Projeto Canarinho, que ficaram encantados com o comportamento e aproveitamento das crianças no passeio. “Eles ficam presos nos bairros, não frequentam esse ambiente, mas se comportaram muito bem”, reflete Marcelo de Jesus, professor do Projeto. Uma das maiores experiências constatada foi o transitar pela cidade, “pediram para vir pela orla, para ver a praia”, fala Oiran Oliveira, estagiário do Canarinho. Alan Anderson, professor de informática do Projeto avalia, “Expandir o território, olhar para fora, cenário novo, ônibus a transitar, fez desse momento algo muito especial”.

Além de oferecerem monitores muito preparados, o deslocamento e o lanche foram de responsabilidade da Caixa Cultural.

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